Quais os tópicos mais buscados sobre coworking no Brasil ?

Principais dúvidas e perguntas frequentes sobre coworking

Muitos brasileiros buscam esclarecer dúvidas básicas sobre coworking, especialmente quem nunca utilizou esse tipo de espaço.

Entre as perguntas mais comuns, destacam-se: “O que é coworking e como funciona?”, “Quem pode usar um coworking?”, “Vale a pena ou quais as vantagens e desvantagens de trabalhar em coworking em vez de home office?”, além de questões sobre custos e funcionamento diário.

Essas dúvidas refletem o fato de que, embora o conceito exista há anos, para grande parte da população ele ainda é novo e desconhecido.

Muitas pessoas querem entender como é trabalhar em um ambiente compartilhado e se surpreendem ao saber que, em um coworking, profissionais de empresas e áreas diferentes dividem o espaço de trabalho.

É recorrente perguntarem “qualquer profissional pode usar coworking?” ou “a pessoa ao lado não é sua colega de empresa?” indicando a surpresa de ver advogados, designers, contadores, startups, etc., convivendo no mesmo local.

Outra dúvida frequente é sobre horários e disciplina: como funciona não ter horário fixo ou chefe por perto.

Nesse ponto, é importante esclarecer que muitos coworkings operam em regime 24 horas, permitindo total flexibilidade, algo que costuma impressionar quem está acostumado ao expediente tradicional.

Comparações com home office também aparecem entre as perguntas populares.

É comum questionarem: “Por que pagar um coworking se posso trabalhar em casa?”.

Nessa hora, os usuários experientes explicam que, apesar do home office parecer cômodo, ele traz distrações e isolamento. Em um coworking, por outro lado, ganha-se produtividade, networking e separação mais saudável entre casa e trabalho.

Custos e contratos são outro tema: muitos perguntam “Quanto custa usar um coworking? O contrato é rígido?”.

Em geral, descobrem que os planos são flexíveis (diárias, mensalidades sem fidelidade) e que o custo costuma ser bem menor que manter um escritório próprio, já que as despesas são compartilhadas.

Assim, perguntas sobre vantagens econômicas, regras de uso, privacidade, limpeza e segurança surgem com frequência todas indicando um grande interesse em entender na prática como esses espaços funcionam no dia a dia.

Termos e palavras-chave mais buscados (com volume estimado)

Além das dúvidas em formato de pergunta, há termos-chave específicos que os usuários brasileiros pesquisam muito quando o assunto é coworking.

Abaixo, listamos alguns dos principais termos relacionados e uma estimativa do volume médio de buscas mensais no Brasil (dados aproximados):

Palavra-chave / Termo de buscaVolume mensal (estimado)
Coworking (termo genérico)50.000+ buscas/mês (alta)
O que é coworking~5.000 buscas/mês (alta)
Como funciona um coworking~2.000–3.000/mês (moderada)
Vantagens e desvantagens do coworking~1.000/mês (moderada)
Coworking em São Paulo~3.000/mês (alta, local)
Coworking no Rio de Janeiro~2.000/mês (alta, local)
Coworking 24h (coworking 24 horas)~500/mês (em crescimento)
Coworking para psicólogos~500/mês (em crescimento)
Quanto custa um coworking~1.000/mês (moderada)
Escritório virtual (serviço relacionado)10.000+ buscas/mês (alta)

Observação: Os valores acima são estimativas para ilustrar a ordem de grandeza das buscas.

“Coworking” por si só é um termo muito buscado e competitivo, buscas amplas como “coworking em São Paulo” têm volume elevado e resultados dominados por grandes plataformas ou Google Maps.

Termos de informação básica (“o que é coworking”, “como funciona”) também registram milhares de buscas mensais, revelando o interesse em conteúdos introdutórios sobre o tema.

palavras-chave de nicho ou específicas – como coworkings 24 horas ou voltados a certas profissões – apresentam volumes menores, porém em franco crescimento recente.

Vale notar ainda a alta procura por serviços vinculados, como escritório virtual e endereço fiscal, que muitos coworkings oferecem.

Esses termos adjacentes, especialmente “escritório virtual”, têm busca significativa no Brasil, impulsionados pela demanda de trabalho remoto e formalização de empresas sem sede física.

Tópicos em alta e tendências recentes (2024–2025)

No biênio 2024–2025, algumas novas tendências em coworking têm se refletido nas buscas dos usuários.

Uma das principais é a segmentação dos espaços: surgiram e ganharam destaque coworkings especializados em nichos específicos.

Há crescente interesse por coworking para profissionais da saúde, como psicólogos e médicos, que buscam consultórios compartilhados sob demanda.

Da mesma forma, termos como “coworking para advogados” ou arquitetos vêm aparecendo, alinhados à abertura de espaços direcionados a determinadas áreas (coworkings jurídicos, coworkings para creators, etc.).

Essa aposta na especialização do ambiente de trabalho é uma tendência forte para 2024–2025, conforme apontam especialistas.

Outra tendência clara é a demanda por flexibilidade total, o que inclui coworkings 24/7. Cada vez mais pessoas trabalham em horários não convencionais, e a busca por “coworking 24 horas” ou que funcionem nos fins de semana tem aumentado.

Muitos espaços modernos já oferecem acesso 24/7, atendendo freelancers notívagos ou equipes que precisam de liberdade de horário.

Também se observa maior procura por planos avulsos e diárias – usuários buscando “day pass coworking” ou uso por um dia, reflexo do modelo de trabalho híbrido, em que se vai ao escritório (coworking) apenas em alguns dias da semana.

Os nômades digitais são outro público em alta, e isso aparece nas tendências de busca.

Com o crescimento do trabalho remoto global, termos ligados a “nômade digital” e coworking em destinos turísticos cresceram significativamente.

Por exemplo, plataformas de tendências identificaram aumento superior a 30% nas buscas por termos como “trabalho remoto internacional” e “co-living + coworking” no início de 2025, indicando que muita gente procura combinar moradia compartilhada e espaços de trabalho durante viagens.

Brasileiros estão pesquisando por coworkings no exterior e dicas para trabalhar viajando – conteúdos como “melhores destinos para nômades digitais” e “visto para nômade digital” têm tido destaque na mídia recente, refletindo esse interesse do público.

A integração de coworkings com outros ambientes virou tendência. Um exemplo é o movimento de cafés e hotéis se transformando em coworking ou oferecendo estrutura para trabalho.

Muitas cafeterias perceberam uma oportunidade: com cada vez mais profissionais buscando locais flexíveis para trabalhar, abrir suas portas como mini-coworkings pode aumentar a renda do negócio.

Assim, há conteúdo surgindo sobre “cafés para trabalhar”, coworking em cafeterias e similares, evidenciando uma convergência entre o setor de alimentos/bebidas e o de escritórios flexíveis.

Estatísticas recentes confirmam o auge do modelo coworking. O mercado brasileiro de coworking cresceu cerca de 20% apenas em 2023 em número de espaços, impulsionado pelo trabalho híbrido e pela busca de redução de custos.

Projeções internacionais indicam crescimento anual de dois dígitos tanto no número de espaços quanto no número de usuários de coworking.

Isso significa que tópicos emergentes como novos serviços dentro de coworkings (p.ex. estúdios de podcast, salas privativas premium, salas de treinamento), sustentabilidade e certificações dos espaços, e tecnologias para reservar e gerenciar estações de trabalho – também vêm ganhando tração.

Em resumo, o interesse dos usuários está migrando além do básico “o que é coworking” para como esse modelo evolui e pode atender necessidades específicas em 2024–2025.

salas de treinamento

Quais os padrões de interesse por tipo de público?

Os tipos de público que buscam informações sobre coworking são variados – de profissionais autônomos a grandes empresas – e cada segmento mostra padrões de interesse distintos:

  • Freelancers e autônomos: Foram os early adopters do coworking e continuam liderando as pesquisas básicas. Esse público costuma buscar vantagens, preços acessíveis e networking. Termos como “coworking para freelancers”, “plano coworking barato” ou “mesa compartilhada” são relevantes para eles. Muitas das dúvidas frequentes (como funcionamento, horários e benefícios vs. home office) vêm desse grupo, que valoriza flexibilidade. Conforme artigos especializados, a maioria dos coworkers ainda é composta por freelancers, profissionais liberais e pequenas empresas – ou seja, pessoas em busca de infraestrutura de escritório sem perder a independência.
  • Pequenas e médias empresas (PMEs): Nos últimos anos, aumentou muito o interesse de pequenas empresas em migrar para coworkings visando redução de custos e contratos mais flexíveis. Esse público busca informações práticas: “coworking para empresas – vale a pena?”, “escritório compartilhado para startup” ou “sala privativa em coworking”. Muitas PMEs querem saber se o coworking oferece privacidade, endereço comercial e sala de reunião profissional. Conforme dados do setor, até 2020 empresas de médio e grande porte passaram a representar uma fatia importante dos usuários – em 2020, grandes empresas chegaram a 60% da demanda de coworking no Brasil, evidenciando que não são só freelancers que impulsionam o mercado. Assim, termos como “coworking corporativo” ou “espaços privados em coworking” têm ganhado destaque, bem como conteúdos voltados a convencer empresários dos benefícios (ganho de networking, zero burocracia de condomínio, etc.).
  • Startups e empreendedores tech: Este público se assemelha aos freelancers no uso dos espaços, mas com algumas especificidades. Buscam muito por comunidade e inovação. Palavras-chave como “hub de inovação”, “coworking startup incubadora” ou “aceleradora vs coworking” aparecem, pois muitas startups veem o coworking como ponto de networking com outros empreendedores. Também procuram infraestrutura para times pequenos – por isso interesse em salas privativas dentro do coworking, Internet de alta velocidade e possibilidade de expansão conforme a equipe cresce. Eles tendem a se interessar por eventos e workshops no coworking (buscando agenda de eventos, meetups, etc.), já que isso agrega valor ao espaço além da mesa e cadeira.
  • Nômades digitais e profissionais remotos internacionais: Como mencionado, há um aumento grande desse perfil. Esses usuários procuram coworkings em diversas cidades e informação em português sobre trabalhar viajando. Pesquisam, “coworking em Lisboa”, “melhor coworking na Europa barato”, “nomad list Brasil coworking”. Também se interessam por planos globais ou intercâmbio de coworking (alguns espaços oferecem uso de unidades em várias cidades). No contexto nacional, cidades como Florianópolis, Recife ou destinos turísticos que atraem estrangeiros têm visto crescer buscas por “coworking + [cidade] + nômade digital”. Esse público valoriza conteúdo sobre comunidades internacionais em coworkings brasileiros e sobre co-living (moradia compartilhada) atrelado a coworking – evidenciado pelo aumento de buscas combinando esses termos.
  • Profissionais tradicionais em transição: Aqui entram, profissionais que sempre trabalharam em escritórios convencionais e, pós-pandemia, estão explorando coworkings (muitas vezes incentivados pelas empresas em modelo híbrido). Eles tendem a buscar comparativos como “coworking vs escritório convencional” ou “segurança e privacidade no coworking”. Também podem pesquisar sobre regras fiscais e jurídicas, “endereço fiscal coworking é válido?” ou “posso abrir empresa em endereço de coworking?”. Conteúdos educativos que tranquilizam esse público (que tem mais resistência à novidade) são importantes. Notavelmente, a faixa etária desse grupo costuma ser maior – e de fato a maioria dos coworkers hoje tem menos de 40 anos, mostrando que profissionais sêniores ainda estão se adaptando. Isso se reflete em buscas de faixa etária + coworking ou mesmo perguntas no estilo “pessoas mais velhas podem trabalhar em coworking?” – reforçando a necessidade de conteúdo explicativo para essa transição geracional.

Observe, diferentes perfis procuram informações diferentes: enquanto um freelancer quer saber como é a rotina e o custo diário, uma empresa quer saber sobre contratos, salas privadas e endereço comercial, e um nômade digital busca onde estão os coworkings e comunidades pelo mundo.

Entender essas nuances é crucial para criar conteúdo segmentado que responda às dúvidas específicas de cada público.

Existe sazonalidade nas buscas por coworking?

As buscas relacionadas a coworking apresentam certa sazonalidade, embora não extremamente acentuada.

De maneira geral, há tendência de queda no interesse durante os períodos de férias e feriados prolongados, com retomada no início de ciclos de trabalho.

Durante as festas de fim de ano (últimas semanas de dezembro) e até a virada de ano, o volume de buscas costuma diminuir – muitas empresas entram em recesso e profissionais autônomos fazem pausas, reduzindo a procura por escritórios compartilhados.

no começo do ano (jan/fev), especialmente após o período de férias escolares e Carnaval, ocorre uma retomada: profissionais e empresas voltam a focar em trabalho, e muitos pesquisam opções de coworking para implementar resoluções de ano novo ou novos projetos.

Não por acaso, janeiro de 2025 registrou um pico de interesse em trabalho remoto/híbrido no Brasil, segundo o Google Trends, o que sugere que nessa época houve também maior busca por soluções como coworkings (já que são parte importante do ecossistema de trabalho flexível).

Outra possível oscilação ocorre ao longo do segundo semestre: meses como agosto e setembro podem apresentar leve alta no interesse, pois marcam o retorno completo do ritmo de trabalho após as férias de meio de ano (julho) e antecedem o último trimestre, período em que muitas empresas aceleram projetos e freelancers buscam bater metas – aumentando a procura por espaços produtivos para trabalhar.

Em outubro e novembro, o interesse se mantém relativamente alto, mas pode cair novamente conforme se aproxima dezembro.

Em 2021 observou-se um aumento de 42% nas buscas em outubro em relação a setembro no estado do Rio de Janeiro, indicando um aquecimento naquela primavera, antes de esfriar no recesso de fim de ano.

Destaca-se que o ano de 2020 fugiu do padrão devido à pandemia de COVID-19: naquele ano, as buscas por “coworking” despencaram abruptamente em março-abril, quando houve lockdown, e só começaram a se retomar lentamente a partir de meados de 2020.

Houve um pico atípico de interesse por “escritório virtual” nesse período, mostrando que naquele contexto de quarentena a sazonalidade foi dominada por fatores externos.

Mas em condições normais (2023 em diante), o comportamento sazonal tende a voltar ao padrão: queda nas buscas nos períodos de recesso e picos moderados nos retornos ao trabalho.

De qualquer forma, a demanda por coworking no Brasil tem uma base consistente o ano todo – afinal, empresários e autônomos pesquisam escritórios compartilhados continuamente com flutuações modestas influenciadas pelo calendário de trabalho e férias.

Variações regionais no interesse por coworking

Geograficamente, o interesse por coworking no Brasil acompanha a distribuição econômica: as grandes capitais e centros urbanos apresentam os maiores volumes de busca.

São Paulo é, disparado, o mercado mais ativo – não apenas concentra o maior número de espaços (mais de 1.100 unidades no estado) como lidera as pesquisas online por coworkings.

Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e outras capitais de estado seguem na lista das cidades com mais buscas e demanda por escritórios compartilhados.

Isso reflete o fato de que 58,5% dos coworkings brasileiros estão localizados em capitais, atendendo principalmente polos de negócios e tecnologia.

No entanto, é notável o crescimento do interesse fora dos grandes centros.

Já em 2018, cerca de 45% dos espaços de coworking ficavam em cidades do interior (não capitais), e esse percentual permanece significativo (por volta de 41% em 2024). Ou seja, foi-se o tempo em que coworking era algo exclusivo das metrópoles.

Hoje vemos busca ativa por coworkings em cidades médias e pequenas. Localidades como Campinas, São José dos Campos, Florianópolis, interior de Minas e do Paraná registram aumento de pesquisas como “coworking em [nome da cidade]”, indicando que profissionais dessas cidades também adotam o modelo.

O Censo 2024 aponta que Santa Catarina, Goiás, Pernambuco e outros estados apresentam quantidades consideráveis de espaços flexíveis além das capitais, acompanhando a interiorização do empreendedorismo.

Há também particularidades regionais nas buscas. Termos locais que podem aparecer um gaúcho e buscar por “coworking em POA” (Porto Alegre) usando a sigla regional.

Da mesma forma, em regiões do país onde o inglês é menos utilizado, alguns podem pesquisar em português termos como “escritório compartilhado” ou “espaço de trabalho coletivo” em vez de “coworking”.

As plataformas de coworking observam essas variações e costumam otimizar conteúdo para termos regionais e sinônimos.

Em resumo, São Paulo e Rio lideram o volume de buscas, mas a tendência é de disseminação nacional do interesse.

Os dados indicam que já existem quase 3.000 coworkings espalhados pelo Brasil todo, e a demanda acompanha essa expansão.

Para quem cria conteúdo, isso significa atenção a exemplos e cases regionais – um artigo sobre “coworking no Nordeste” ou “cultura de coworking no interior” pode engajar públicos locais curiosos.

Apesar das diferenças culturais e econômicas entre as regiões, o conceito de coworking vem se tornando familiar em todo o país, e usuários de todas as partes do Brasil estão buscando informações para aproveitar essa tendência em suas cidades.

Fontes: Avila Spaces (Portugal); Desk Coworking (Brasil); Coworking Brasil; Goodwork Co.; Nexudus Blog; entre outros. Dados compilados de pesquisas do Google, relatórios do setor e portais especializados em coworking no Brasil, incluindo informações do Censo Coworking Brasil 2024 e insights compartilhados por plataformas como a Coworking Brasil e Forbes Brasil. As referências citadas ao longo do texto indicam essas fontes específicas e números relevantes para embasar as tendências descritas.

ESCOLHAS DA PRODUÇÃO

SE INSCREVA

Receba nossos posts em primeira mão e fique atualizado com dicas e notícias importantes para sua rotina de trabalho e o dia a dia do seu negócio.